“As coisas começaram a evoluir de uma forma muito estranha”. Assim começa o depoimento da enfermeira Graciete Mouzinho, que enfrentou, na rede pública de saúde de Manaus (AM), o drama da pandemia de covid-19. Manaus foi o centro da maior tragédia brasileira da pandemia: em apenas dois dias, mais de 30 pessoas morreram asfixiadas porque a cidade, por falha na logística do governo, ficou sem oxigênio para atender aos pacientes infectados. O relato de Graciete contrasta com as seguidas falas do presidente Jair Bolsonaro, que tenta agora a reeleição pelo PL, minimizando a pandemia, que no Brasil já vitimou mais de 700 mil pessoas.
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