23/06/2021 - Covid-19: quatro erros que devem ser evitados se você já recebeu a vacina
Se você faz parte de mais de 20% da população mundial que já recebeu pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19, cuidado: deixamos aqui quatro erros que você deve evitar para continuar cuidando de si e de quem está ao seu redor.
1 - Pensar que está 'totalmente imunizado' após a segunda dose
Você provavelmente já ouviu um familiar ou amigo dizer “Já estou vacinado” após receber a segunda dose de vacinas que requerem duas doses, como as da Pfizer, AstraZeneca ou Moderna, ou após a dose única da vacina da Janssen. No entanto, lembre-se: você não é considerado "totalmente imunizado" pelo menos duas semanas após completar o esquema de vacinação.
Segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, "geralmente o corpo leva duas semanas após a vacinação para gerar proteção (imunidade) contra o vírus". Portanto, se você já está se preparando para retomar determinadas atividades, lembre-se desses prazos.
2 - Achar que não pode mais se infectar
"Algumas pessoas que estão totalmente vacinadas contra a Covid-19 podem ficar doentes porque as vacinas não são 100% eficazes", explica o CDC. A possibilidade é pequena, mas existe, e isso implica que, em alguns casos, você pode ser infectado.
De acordo com estudos conduzidos em condições reais [vacinação ampla da população], após duas doses, as vacinas da Pfizer e da Moderna são 90% eficazes na prevenção de infecções, mesmo as assintomáticas. A boa notícia é que, em caso de contrair o vírus, a vacina pode ajudar a evitar o adoecimento e desenvolvimento de casos graves, explica a instituição.
Uma observação: o CDC diz que as informações atuais sugerem que as vacinas usadas nos Estados Unidos (que têm autorização de emergência da Food and Drug Administration) "oferecem proteção contra a maioria das variantes". No entanto, eles alertam que "algumas variantes podem fazer com que algumas pessoas adoeçam, mesmo com a vacinação completa".
E as outras vacinas? AstraZeneca, Sputnik V e Coronavac, que estão sendo aplicados em muitos países da América Latina e da Europa, têm diferentes níveis de eficácia na prevenção de infecções. Assim como nos Estados Unidos, nenhuma é 100% eficaz, portanto, você também pode se infectar após a vacinação.
3 - Não se isolar se tiver sintomas
Agora você está "totalmente vacinado" (ou seja, o tempo apropriado já passou) e começa a sentir os sintomas de Covid-19. Há alguns meses, você teria suspendido qualquer atividade para se isolar, mas agora, como recebeu as duas doses, talvez esteja menos atento. Erro. O CDC diz que qualquer indivíduo vacinado com sintomas deve "ser isolado e avaliado clinicamente". E isso especialmente se você foi exposto a uma pessoa com Covid-19 ou com suspeita da doença.
Pelo contrário, se você estava com alguém com a Covid-19, mas não apresenta sintomas, não precisa se isolar ou fazer um teste. Há uma exceção a isso: a agência explica que se você mora em um "ambiente coletivo", por exemplo, "um centro de correção ou detenção ou em casa coletiva", precisa fazer o teste, mesmo se não tiver sintomas.
4 - Deixar de lavar as mãos com frequência
Podemos ter vergonha de admitir, mas há uma negligência quando se trata de lavar as mãos. E não, não é uma percepção: um novo estudo feito em um hospital de Chicago, nos Estados Unidos, descobriu que o nível de lavagem das mãos caiu para os níveis anteriores à pandemia.
Somado a isso, está uma pesquisa de janeiro que mostrou que 57% dos entrevistados afirmaram lavar as mãos seis ou mais vezes ao dia, em comparação com 78% que disseram que lavavam as mãos com frequência quando a mesma pesquisa foi realizada nos primeiros dias da pandemia.
Ser totalmente vacinado não é motivo para parar de lavar as mãos com frequência quando estiver em ambientes fechados. O CDC explica que "em espaços públicos fechados, é improvável que possamos saber se outras pessoas foram vacinadas ou se correm maior risco de adoecer gravemente por causa da Covid-19". Por isso, continue lavando as mãos com frequência, além de usar a máscara quando necessário e se cobrir na hora de tossir.
Com informações de Sandee LaMotte e Jen Christensen.
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