A União Geral dos Trabalhadores (UGT) participou, na manhã desta terça-feira (03), na Avenida Paulista, em São Paulo, do Ato em Defesa do Auxílio Emergencial de R$600 e da Desoneração da Folha de Pagamento, o que beneficia 17 categorias do setor de serviços e tem a finalidade de garantir o emprego para 6 milhões de pessoas.
A manifestação foi organizada pelo conjunto das centrais sindicais que, respeitando os protocolos sanitários como o uso de máscaras e álcool em gel, chamaram a atenção para a importância da votação da derrubada do veto presidencial referente a desoneração da folha de pagamento, pautado pelo presidente do senado, Davi Alcolumbre, para esta quarta-feira (04).
Caso o veto presidencial referente a desoneração da folha de pagamento permaneça, a previsão é que o Brasil inicie o primeiro trimestre de 2021, com mais 1,5 milhões de desempregados. “Estamos com 14 milhões de desempregos, 20 milhões de desalentado imagina acrescentando mais famílias a esta triste estatística”, disse Ricardo Patah, presidente nacional da UGT.
Segundo o sindicalista, o movimento sindical quer a conservação e geração de empregos, pois é fundamental que o trabalhador tenha seu patrimônio maior, que é o emprego reestabelecido, para não passar fome e conseguir sustentar sua família.
“Todos vocês com certeza já devem ter percebido que quando vão aos supermercados ou padarias, existem famílias ali acampadas para pegar um arroz e um feijão, isso acontece porque eles já não conseguem colocar esse alimento nas suas mesas”.
Ricardo ressaltou também que a escolha da realização do ato na Avenida Paulista tem dois motivos especiais, primeiramente por ser um coração financeiro e porque ali funciona o escritório do presidente da República e do ministro da Economia.
O líder ugetista discursou também em favor da manutenção do auxílio emergencial de R$600, que 'segurou' queda ainda maior do PIB no 2º trimestre, ajudou milhares de famílias no momento de fazer quarentena e porque no norte e no nordeste, esse benefício impediu que dezenas de municípios quebrassem.
A manifestação contou com o apoio do Sindicato dos Comerciários, Sindicato dos Padeiros, Sintratel e Sintrajoias.
Fonte: UGT
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