28/05/2025 - UGT apoia isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil: justiça tributária em foco

 

 

A proposta foi encaminhada ao Congresso em 18 de março de 2025 e, se aprovada, entrará em vigor a partir de 2026. Segundo o Governo, cerca de 10 milhões de brasileiros passarão a ser totalmente isentos, e mais de 90 milhões estarão na faixa de isenção total (até R$ 5 mil) ou parcial (até R$ 7 mil). O objetivo é aliviar a carga tributária da maioria da população brasileira, historicamente penalizada com impostos que incidem de forma desproporcional sobre os salários mais baixos.

 

 

Para a UGT, essa correção é urgente e necessária. Não se pode continuar permitindo que trabalhadores e trabalhadoras assalariados arquem com a maior parte da carga tributária, enquanto grandes rendas e fortunas seguem pagando menos, proporcionalmente. A proposta do Governo corrige essa distorção, ao prever, como contrapartida, a cobrança de um IR mínimo de até 10% sobre quem recebe mais de R$ 50 mil mensais — o que afeta apenas 0,06% da população.

 

 

Esse grupo, que atualmente paga em média 2,54% de IR, passará a contribuir com R$ 25,22 bilhões aos cofres públicos em 2026, compensando a renúncia fiscal de R$ 25,84 bilhões gerada pela nova faixa de isenção.

 

 

Para a UGT, essa é a verdadeira reforma tributária que o povo brasileiro precisa: justa, progressiva e constitucional. É hora de tributar menos quem ganha menos e mais quem pode mais. A central continuará mobilizada junto ao Congresso Nacional para garantir a aprovação dessa medida.

 

Fonte: UGT